chovem risos e lágrimas na lápide
aqui jaz o amor, morte prematura
estica o fio seda da eternidade
de suas flores nasce poesia futura
estrela e musgos adornam seu cabelo
sabem agasalho por uns, aconchego
sabem outros, serpente, ira e desespero
na soledade d’alma ensolarada
na palma da noite pois sepultura
pedra sobre pedra dessa lápide
se insiste nuvem, leveza perdura
de seu riso não se faça flagelo
de seu desejo, apluma sonho singelo
sol das almas! chove epitáfio libelo
(para García Lorca, in memoriam)
Um comentário:
Linda homenagem!!!!
Como tudo o que vc, Bonita, faz.
Beijos.
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