escrevo porque eu preciso escrever.
se escrever fosse para outro fim,
minha mão repousaria em um absoluto ato de subversão
e se calaria, morosa, preguiçosa, fazendo fita,
como quem não sabe balbuciar estas mal traçadas linhas.
8.1.14
7.1.14
amar, crime perfeito
*
é engraçado sentir que amar
é cometer um crime perfeito.
então eu sussurro baixinho:
------ Eu te amo!
para que não te assustes
para que não te desfaleças.
e mal me ouves e me ralhas
e me julgas e medrosa gaguejas:
------ Silêncio! porque amar
é cometer um crime perfeito.
e ficas, assim, de faces rosadas
e mãos recolhidas ao peito.
como sou, pois, ré confessa
calo-me em um beijo de perjuro
prendo-me em teu abraço carcereiro
e que de teu coração eu nunca mais saia!
ah! amar é cometer um crime perfeito.
e a tarde em estrelas se desaba
anunciando a noite do juízo final.
é engraçado sentir que amar
é cometer um crime perfeito.
então eu sussurro baixinho:
------ Eu te amo!
para que não te assustes
para que não te desfaleças.
e mal me ouves e me ralhas
e me julgas e medrosa gaguejas:
------ Silêncio! porque amar
é cometer um crime perfeito.
e ficas, assim, de faces rosadas
e mãos recolhidas ao peito.
como sou, pois, ré confessa
calo-me em um beijo de perjuro
prendo-me em teu abraço carcereiro
e que de teu coração eu nunca mais saia!
ah! amar é cometer um crime perfeito.
e a tarde em estrelas se desaba
anunciando a noite do juízo final.
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