Encontrei na mata um pedaço de bambu-gigante ou bambu-de-balde, com uns dois metros de altura. Achei bonito e trouxe pra casa. Não sabia o que fazer com ele: luminária, poste de luz, ou só deixá-lo como está. Hoje cedo, olhei pro dito e vi nele um retiro de passarinhos. Uns furos redondos, água, serviço variado de self-service, espaço para banhos de areia. E tudo isso sem taxa de condomínio.
Mandarei fotos (e imagino que alguns leitores considerem curioso este comentário)
curiosa cá estou eu para ver essa casa de passarim. com certeza visitantes e moradores não irão faltar. e ainda serão os melhores vizinhos que alguém poderia sonhar, com um gosto musical incontestável. adorei! espero notícias e fotos dessa arquitetura tão imprescindível para a liberdade de cantar, de viver, de poetar.
Ruth Orkin, nascida na Los Angeles dos luminosos hollywoodianos, ganhou sua primeira câmera fotográfica ainda criança. Daquelas fuleirinhas. Aos dezessete anos, atravessou os Estados Unidos pra fotografar a Feira Mundial. Foi de bike mesmo. Muitos de seus trabalhos, ao longo de sua carreira, tem as viagens como tema. Sua mãe era atriz de cinema - mudo. Seu pai vivia de fazer barquinhos de brinquedo. Seu último livro, muitos, muitos anos depois, mostra N. York a partir de um enquadramento só: a janela de seu apartamento. Continuava em viagem, talvez lembrasse dos barquinhos e que talvez a fotografia possa ser um mudo cinema cena-a-cena.
6 comentários:
Encontrei na mata um pedaço de bambu-gigante ou bambu-de-balde, com uns dois metros de altura. Achei bonito e trouxe pra casa. Não sabia o que fazer com ele: luminária, poste de luz, ou só deixá-lo como está. Hoje cedo, olhei pro dito e vi nele um retiro de passarinhos. Uns furos redondos, água, serviço variado de self-service, espaço para banhos de areia. E tudo isso sem taxa de condomínio.
Mandarei fotos (e imagino que alguns leitores considerem curioso este comentário)
curiosa cá estou eu para ver essa casa de passarim.
com certeza visitantes e moradores não irão faltar.
e ainda serão os melhores vizinhos que alguém poderia sonhar, com um gosto musical incontestável.
adorei!
espero notícias e fotos dessa arquitetura tão imprescindível para a liberdade de cantar, de viver, de poetar.
bjs.
bossa, bossa.
massa.
ai que lindo!
é o barulho do barquinho, gusthavo?!
pareceu pra mim como o rulhar das águas.
glup, glup.
Ruth Orkin, nascida na Los Angeles dos luminosos hollywoodianos, ganhou sua primeira câmera fotográfica ainda criança. Daquelas fuleirinhas. Aos dezessete anos, atravessou os Estados Unidos pra fotografar a Feira Mundial. Foi de bike mesmo. Muitos de seus trabalhos, ao longo de sua carreira, tem as viagens como tema. Sua mãe era atriz de cinema - mudo. Seu pai vivia de fazer barquinhos de brinquedo. Seu último livro, muitos, muitos anos depois, mostra N. York a partir de um enquadramento só: a janela de seu apartamento. Continuava em viagem, talvez lembrasse dos barquinhos e que talvez a fotografia possa ser um mudo cinema cena-a-cena.
já estou buscando conhecer um pouco sobre essa fotógrafa.
fotos lindas em preto em branco dos anos 50.
obrigada por mais essa dica delíciosas imagens de comer com os olhos.
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