*
Escrever sem o excesso de adjetivos. Transformá-los em substantivos e dizer uma qualidade sem o brilhantismo dela por ela mesma.
Não se valer de palavras modernas ou difíceis. Os modismos implicam em processo fácil de escrita e o erudito em bajulação à academia.
Não se valer de palavras modernas ou difíceis. Os modismos implicam em processo fácil de escrita e o erudito em bajulação à academia.
*
Ser eloquente sem ser sofista. Fazer da retórica uma ferramenta argumentativa de um discurso auténtico.
Dizer o frágil com a força que ele merece.
Retirar da ideia a mentira da ideia original. Recriar, repensar, refletir, eis o meu objetivo primordial.
Suavizar os paradoxos e evitar o hermetismo, o primeiro só vale para os apaixonados e o segundo para a garrafa térmica de café.
Dizer o frágil com a força que ele merece.
Retirar da ideia a mentira da ideia original. Recriar, repensar, refletir, eis o meu objetivo primordial.
Suavizar os paradoxos e evitar o hermetismo, o primeiro só vale para os apaixonados e o segundo para a garrafa térmica de café.
Escrever com simplicidade as frases excessivamente ricas.
*
Explicar o complexo através de uma linguagem simples, porém audaciosa.
O presente e o passado imperfeito são os únicos tempos que valem à pena.
Transformar as reflexões ingênuas em pensamentos maliciosos e vice-versa.
Evitar as analogias. Cada coisa é e não simboliza. Fazer do símbolo a própria coisa.
Dissimular os passos do processo doloroso da escrita. Fazer parecer fácil e fluida.
Só explorar as descobertas se for de forma nova, porém, sem o peso da originalidade.
Espalhar mais o meu jeito de pensar do que o jeito de pensar de outrem.
Cuidar para que as citações não sejam vulgares ou vulgarizadas, mas que estejam em diapasão com seu autor e com o meu pensamento – ainda que contradigam o último.
O presente e o passado imperfeito são os únicos tempos que valem à pena.
Transformar as reflexões ingênuas em pensamentos maliciosos e vice-versa.
Evitar as analogias. Cada coisa é e não simboliza. Fazer do símbolo a própria coisa.
Dissimular os passos do processo doloroso da escrita. Fazer parecer fácil e fluida.
Só explorar as descobertas se for de forma nova, porém, sem o peso da originalidade.
Espalhar mais o meu jeito de pensar do que o jeito de pensar de outrem.
Cuidar para que as citações não sejam vulgares ou vulgarizadas, mas que estejam em diapasão com seu autor e com o meu pensamento – ainda que contradigam o último.
*
Saber usar o que me contradiz em favor daquilo que afirmo.
Procurar ser objetiva, teórica e prática, mesmo que isso seja a negação de mim mesma.
Procurar ser objetiva, teórica e prática, mesmo que isso seja a negação de mim mesma.
*
Não ser prepotente em querer esgotar o estudo sobre o objeto em questão. Contentar-me em ser apenas uma gota dos próximos estudos que jorrarão.
*
Esquecer por hora o lado ridículo de escrever um texto acadêmico, para conseguir chegar ao seu fim e enfim dele me livrar totalmente.
Esquecer por hora o lado ridículo de escrever um texto acadêmico, para conseguir chegar ao seu fim e enfim dele me livrar totalmente.
*
4 comentários:
Brilhante!
Manual de como escrever uma tese..rs
Seria bom se os acadêmicos convictos o seguissem.
Beijo, dona Querida Margarida.
só mesmo uma passarinha pra me fazer sorrir em meio a tanta tensão.
: j
uma pena leve e amarelinha pra vc voltar no próximo voo.
Ótimo! Subscrevo, integralmente.
E, podendo, visite http://www.pretextoselr.blogspot.com/
Abraço.
bienvenido, eduardo!
Postar um comentário