10.11.08

MANIFESTO PELO NU


O nu agora é rito
É você voltar a ter conhecimento das suas origens primais.
Se redescobrir ser humano
e perceber
o quanto somos limitados com as vestes de hoje.
Somos iguais,
o nu não nasce burguês,
pelo contrario, ele desmascara a burguesia
tornando em bicho erótico,
em “sensações e folias”
que é se sentir no seu maior estado de percepção sem contradição.
Estando nu, o que você tem a esconder?
O que você pensa e imagina
seu corpo reage nas contrações,
descontrações
e cheiros
que provocam qualquer classe social.
Mostrando as infinitas possibilidades do prazer
de estar nu.
Ou seja, o nu,
pele com pele não repele
a descoberta de ser nós mesmos
enquanto admiradores
e atuadores
encantados
com a beleza nua de poder vestir
um outro alguém.

Fred Steffen, ator do Teatro Oficina, escreveu esse texto no calor da hora do “rito rave teatral” que aconteceu dia 28/10/08 na sede do grupo. Espécie de espetáculo-panorama onde foram encenados trechos de peças que marcaram a história da companhia. Faz parte das comemorações de 50 anos do grupo Oficina que contou com a participação especial de Maria Alice Vergueiro e happining com o público que compareceu levando vinho e presentes.

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